O regresso de Rocky Balboa para um último round... Levado por tragédia pessoal, salta da reforma e de novo para o ringue para um combate de exibição contra o actual campeão do mundo, o invencível Mason "The Line" Dixon, mal amado pelo público e após a polémica de um combate virtual apresentado por um canal desportivo calcular que Rocky de facto ganharia.
Rocky Balboa ,foi escrito e realizado de novo pelo próprio Stallone, é o filme de reconciliação da saga. O final perfeito que mesmo seguindo a mesma fórmula, o filme suporta-se no drama e no conflito familiar do herói. Parecia impossível mas posso dizer que este é mesmo o final merecido para a saga de Rocky, uma verdadeira história de coragem e um dos melhores filmes desde o original de 1976. Um filme de volta ás suas origens, impressionante, poderoso e com uma mensagem de esperança, sobre o homem e não sobre o herói como as suas marcas o retrataram (à excepção do quinto capítulo).
Stallone, com o aspecto ainda mais envelhecido para o filme, ainda consegue surpreender na sua interpretação de um Rocky bem retratado, convém lembrar que esta personagem é o papel da vida dele. Destaque também para o regresso de Burt Young como Paulie e para Milo Ventimiglia (mais conhecido pela actual série da NBC Heroes) e Geraldine Hughes nos papéis mais secundários.
Há que tirar o chapéu, igual ao do Rocky se quiserem, a Silvester Stallone por surpreender em tudo, nos resultados do filme em termos de bilheteira, no argumento e na realização. Portanto quem imaginaria isto, que passados 30 anos desde o primeiro filme e 17 após o último filme da saga, Rocky V, Rocky sai finalmente pela grande porta .